segunda-feira, 30 de maio de 2011

Desabafo

Não quero escrever, não quero conversar, não quero ouvir música, não quero ler, não quero sair.  Quero sumir! Por mais que eu tente, não consigo parar de me punir, e por mais que eu tente, não consigo me animar. Sei que não deveria falar disso aqui, mas não conheço nenhuma outra maneira de expressar meu sentimento.
Me sinto triste, desiludida. Sempre abro meu coração para as pessoas e, como recompensa, recebo o "adeus" inesperado. E a culpa sempre é minha, apesar de todos falarem que não. E eu não consigo mais organizar meus pensamentos, pois eles estão tão embaralhados, tão embolados que não consigo desfazer os nós que eles fazem.
Será que alguém pode me salvar? Talvez sim, mas esse alguém não está aqui.
O que me resta fazer, então? Não sei, ando procurando a resposta mas ainda não a encontrei.
Só peço uma coisa: desculpa por não ser o que você quis que eu fosse, ou por exergar aquilo que, na verdade, nunca existiu. Peço desculpas por tirar as suas esperaças, mesmo que a minha vontade fosse fazer exatamente o contrário. E peço mais uma coisa - se é que ainda o posso fazer: não se esqueça de mim, por favor!

Thaís Diniz

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Esta humilhação chamada "bullyng"!

"Quatro olhos!", "Olívia palito!", "Lugar de baleia é no mar!", "Orelha de cachorro!". Com certeza você já ouviu essas expressões e muitas outras, principalmente no ambiente escolar. Hoje, assisti uma palestra que fala exatamente sobre isso. È um tipo de preconceito, que agora ganhou nome e lei: bullying.

O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s)

PROJETO DE LEI Nº  6.481/09 DE 2009
(Do Sr. MAURÍCIO RANDS)
Dispõe sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate
ao "bullying" escolar no projeto pedagógico elaborado pelas escolas públicas e privadas de
educação básica no país, e dá outras providências.

Esse tipo de preconceito está se tornando cada vez mais comum, e causa sérias consequências em suas vítimas, como depressão, doenças neurológicas, síndromes e pode até levar ao suicídio. Além do bullyng escolar, existe o virtual, que é  a humilhação e difamação de determinada pessoa por meio da internet. Essa prática é ainda pior, pois é muito difícil encontrar o autor de tais humilhações e ainda não existe um projeto de lei para crimes virtuais.

Qual a solução? Conscientização. Nosso dever é conscientizar as pessoas sobre quão sério é esse tipo de preconceito e punir rigorosamente aqueles que insistem em praticá-lo. O bullyng precisa acabar, e cabe a nós colocar um ponto final nessa triste história.


Thaís Diniz

Fonte: Lei Nacional de Combate ao Bullyng : http://netica.org.br/netica/lei-nacional-de-combate-ao-bullying

O significado da palavra "bullyng" : http://gatinhasinformatica.blogspot.com/2009/03/o-significado-da-palavra-bullying.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ironias de uma segunda-feira insana

Ah! Eu amo segunda-feira.... começei ironizando. Bom, meu dia hoje não foi nada agradável. Além de estar vivendo uma confusão interna exaustiva, eu tive que suportar pessoas que, sinceramente, só me atrapalham. Como estou ficando cansada de ser "eu", vou contar pra vocês as insanidades do dia na 3° pessoa.
Havia uma garota, quase mulher, no auge de seus 16 anos (o que pra ela não era nada vantajoso). Vamos chamá-la de Carol. Seus dias se resumiam em escola, casa, computador, televisão, músicas, livros. Até que uma pessoa apareceu em sua casa, com um lindo presente de aniversário atrasado (outra ironia). Adivinhem o que Carol ganhou?? Uma langerie usada... vocês conseguem imaginar qual foi sua reação? Ela, além de ter que fingir que gostou do presente, foi obrigada a dizer "muito obrigada, é lindo!". E o mais interessante: a pessoa não percebeu que Carol estava sendo irônica. Agora, imaginem bem a situação em que ela se encontra: sem tempo, sem paciência, sem professor, com problemas, com desilusões e com uma vontade louca de desaparecer e se tranformar em chuva.
Vocês já devem ter percebido como Carol ama essa situação e o quanto ela gostaria de permanecer assim.... e o quanto ela é irônica. Mas, a única coisa que a salva desse mundo insano, são suas ironias e seu cinismo. Ainda bem que Carol tem a sua "válvula de escape", mais conhecida como MÃE, que a ouve, entende e aconselha. Com sua mãe, Carol não precisa ser irônia, nem cínica, nem insana. Com sua mãe, Carol descansa do pesado fardo de ser ela. Com sua mãe, Carol pode ser Thaís.
Sei que existem muitas "carol" por aí, mas essa escreve para ajudar àquelas que também estão cansadas das "ironias de qualquer-dia-da-semana insano". Saiba que todas (os) nós sofremos isso. Você não está sozinha (o). Eu sou uma delas. A Carol que, na verdade, queria ser Thaís... e uma Thaís bem mais simples do que realmente é.


Thaís Diniz

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nota de agradecimento

Ultimamente, tenho recebido alguns elogios a respeito do blog e gostaria de agradecer.
Obrigada a você, leitor. Escrevo para você e espero que essas palavras estejam realmente cumprindo sua missão: tocar no coração de cada um e fazer com que cada pessoa reflita um pouco mais sobre a vida. Peço que continue lendo, continue comentando e, acima de tudo, refletindo. Tenho certeza que voçê vai gostar... e eu também!
Mas, acima de tudo, gostaria de agradecer ao meu Deus. Toda honra e glória para Ele. Não é mérito meu, é dom de Deus. Sem Ele, eu não escreveria nem mesmo meu próprio nome. È o Senhor que faz com que o talento que Ele mesmo me deu seja reconhecido por vocês. Obrigada Senhor.


Thaís Diniz

Toda Glória e Honra pertencem ao Senhor Jesus!

Pretérito Mais-Que-Perfeito

Hoje foi O dia. Dia de passear, estudar, rir, fazer bobagens, conversar. Foi especial! Vou contar pra vocês, desde o início, como foi esse dia que ficará conhecido como Pretérito Mais-Que-Perfeito.
5 amigas foram a um museu, eu era uma delas. Lá, estudamos o ínicio da vida no planeta. O 1° andar (que na verdade era o 5°), foi o mais legal. Assistimos ao planetário. Foi incrível, indescritível! Foi tão deslumbrante que pudemos sentir na pele todas as emoções: voamos em uma nave espacial, pisamos na lua, tivemos viagens emocionantes!
Nos outros andares tivemos a chance de estudar - mais uma vez - a origem desse planeta chamado Terra, dos seres vivos e de outros planetas. Depois, fomos passear em uma praça. Conversamos, tiramos fotos (até do cavalo da PM!), rimos, fomos "anormais"... enfim, fomos o que realmente somos: adolescentes.
Mais que um passeio: esse dia será será marcado pela amizade. Não tem como dizer como foi, só sei que foi maravilhoso!
È isso que faz a diferença. Não importa quão simples seja o seu dia, basta você apreciá-lo e ele será perfeito. Reúna os amigos, converse, dê boas risadas, faça loucuras, viva loucuras. Isso é viver!
Um dia, tudo vai virar passado, mas é você quem o qualificará. Tudo vai virar pretérito, mas hoje só você poderá torná-lo Mais-Que-Perfeito.


Thaís Diniz

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Apendendo a viver

Hoje eu aprendi a viver. Venho aprendendo isso todos os dias, mas, sinceramente, não sou muito boa nessa matéria. Sempre erro as questões de múltipla escolha, e as questões abertas sempre decepcionam os "leitores". Algumas vezes cheguei a perder média, mas esse ano estou indo bem.
O que eu tenho aprendido, na teoria, é fácil... o probelma é que as provas são práticas e sempre têm perguntas do tipo: o que fazer com uma pessoa que te magoou muito quando ela pede perdão? Como ser capaz de reconhecer a sua culpa? Como amar mais e brigar menos? Como? E uma resposta errada pode te custar o ano "letivo". O mais incrível disso tudo é que o professor é a própria vida. Com suas pegadinhas maliciosas, ela vai nos ensinado a ser gente! Ela é muito rígida e cobra muito de seus alunos, as vezes não reconhece um acerto nosso, mas quando o faz, é com excelência! A escola que ela leciona se chama "dia-a-dia" e ela não aceita aqueles que não querem aprender. Eu estudo lá, todos s dias!
O que venho aprendendo é simples: amar, perdoar, pedir perdão, ser sincera, ser educada e inteligente. Eu aprendo isso, mas você pode aprender outra coisa. Nossa professora ensina de acordo com as necessiades dos alunos. O currículo é diversificado. Não existem livros nem apresentação de trabalhos, existem provas... e você é obrigado a passar!
Mas, um dia, todos irão se formar e fazer sua "faculdade". E, a única profissão disponível é aquela que se chama MATURIDADE. Quando a atingirmos, seremos plenamente felizes!

Thaís Diniz

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexta-feira 13

Hoje eu tive a melhor sexta-feira 13 da minha vida. Não fiz nada de diferente, apenas olhei com um olhar diferente. Saímos eu e minha mãe, conversamos, contamos segredos, compramos (como sempre!), rimos e vimos que, a cada dia que passa, ficamos mais unidas. Chegamos e conversamos com meus avós. Eu olhava aquela cena, nós quatro, família unida, e chorava. Estou feliz porque no meu lar eu tenho paz, não existem brigas, só amor.Depoi, fomos a um chá-de-bebê. Foi lindo, todos felizes. Agora, estou cansada, com sono, mas quando encostar a minha cabeça no travesseiro e refletir sobre o dia de hoje, um único pensamento virá na minha mente: Foi um dia sem nome, mas que, para poder expressa-lo, o chamo de perfeito!
Todos os dias deveriam ser "sexta-feira 13". Todos os dias deveriam ser "sem nomes". Mas, se pararmos pra pensar, nós mesmos fazemos o dia, nossa atitudes decidirão se o dia será bom ou ruim. Eu faço o possível para que todos os meus dias sejam assim, cheios de alegria. Por mais simples que seja, quero ver o sol da alegria todos os dias!


Thaís Diniz

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Será que ainda somos humanos?

Hoje, mais uma vez, meu tema será o rumo que a sociedade está tomando. Domingo foi dia de futebol, final dos campeonatos regionais. Foi um dia de grandes clássicos e rivalidade máxima. Como em qualquer jogo, alguém tem que perder, o problema é que as pessoas não entendem isso.
Estava na rua, com minha família. O trânsito estava cheio, pois todos os torcedores estavam voltando do estádio e, sem mais nem menos, um grupo de torcedores começou a brigar. Foram socos, chutes, "capacetadas", correria e teve até roubo. Fiquei pasma com a cena que vi. E o pior, assim que cheguei em casa, vi na TV jogadores, ainda em campo, brigando entre si com socos, chutes, tapas, pisões, sobrou até para o juíz. Fique apavorada e me perguntei, mais uma vez: será que ainda somos humanos? Acho que não.
Não sabemos mais respeitar o próximo. Não conseguimos lidar com as perdas e a pancadaria é a solução para todos os problemas. E, o que mais me causa repulsa, todos acham isso "normal".
Quando vamos parar de nos comportarmos como animais irracionais? Quando seremos "seres humanos" de verdade? Como nossos filhos crescerão numa sociedade assim? São tantas perguntas... você tem a resposta? Não? Então procure-as, encontre-as. A sociedade precisa de uma solução, e rápido!

Thaís Diniz

domingo, 8 de maio de 2011

Da vida, o amor: MÃE

Como expressar o amor por uma pessoa tão especial? Palavras não poderão descrever as mães. Elas são o começo de tudo, o começo da vida, o amor encarnado, a esperança. São nossas progenitoras, nossas guardadoras e intercessoras. O que seria de nós sem nossas mães? Particularmente, eu não seria nada!
Minhas mãe, assim como muitas (pra não dizer todas), é o meu começo. Sem ela eu não existiria, o mundo não teria valor. Ela me ama acima de tudo, e eu a amo mais que a mim mesma. Ela daria a vida por mim! Quer amor maior que esse? Como presentear alguém que, da minha vida, é o próprio amor? Não há presente que possa retribuir o que nossas mães fazem por nós. Não consigo colocar em palavras bonitas o meu sentimento, ele vai além de verbetes que se encontram no dicionário. Por isso, deixo aqui uma mensagem para as mães de todo o mundo e, especialmente, para a minha mãe Gláucia (ela é linda!), que é minha vida, minha paz, o princípio, o meio e o fim... da vida, o amor!









Thaís Diniz

terça-feira, 3 de maio de 2011

Até quando?

Ontem fiquei sabendo de uma notícia histórica: Osama Bin Laden foi assassinado. O grupo de operações especiais mais bem preparado dos EUA conseguiu acabar com o terrorista que estava sendo caçado, nada mais, nada menos que 10 anos. O país inteiro, o mundo inteiro comemorou a morte de um dos homens mais horrendos da história. Mas, fico me perguntando: Até quando?
Até quando teremos que matar pessoas que matam pessoas pra mostrar que matar pessoas é errado? Até quando teremos que ver milhões de vida inocentes sendo interrompidas por meros "luxos" de alguém que não sabe respeitar os outros? Até quando a sociedade suportará "Osamas Bin Ladens"? Até morrermos, sem esperanças. 
Alguns dizem que eu "não gostei da morte de Bin Landen", mas essa não é a questão. A questão é: por que tivemos que chegar a esse ponto? São muitas perguntas pra poucas respostas. Até que uma delas, pelo menos uma, seja respondida, vou vivendo e escrevendo. Vou pensando e me perguntando sempre: Até quando?

Thaís Diniz