Essa semana de setembro nos lembra dois fatos muito marcantes: A independência do Brasil - que prefiro chamar de farsa- e o atentado terrorista contra os EUA. O que esses dois fatos têm em comum?? Nada. Mais são as desigualdades do que as igualdades entre eles, portanto vamos nos ater ao que os torna "semelhantemente diferentes".
A data foi 7 de setembro de 1822. Nesse dia, as margens do rio Ipiranga, o Príncipe-regente D. Pedro de Alcântara fez do Brasil um país, não mais colônia de Portugal. Independência.
Na mesma semana, muitos anos depois, a AlQaeda "resolveu" destruir os EUA. No dia 11 de setembro de 2001, terroristas islâmicos sequestraram passageiros em pleno voo e desfecharam aquilo que seria uma das maiores tragédias de todos os tempos. "A tragédia Americana derrubou governos, provocou guerras e inaugurou uma nova era" (Luiza Villaméa, pela revista ISTOÉ, 7 SET/2011). Morte
Na nossa semana de comemorações, os americanos lembram o dia em que vidas foram dizimadas, governo e economia abalados e o surgimento de um mito: Bin Laden. Nós marchamos, paramos de trabalhar e estudar para comemorar algo que, na verdade, foi uma grande farsa. Eles marcham e param de trabalhar e estudar para lembrar as 2.753 almas que se foram e para pedir - implorar - pela paz.
Se pensarmos melhor, a independência do Brasil foi um golpe político, sem nenhuma intenção de ajudar a população e que culminou em revoltas sangrentas por todo o Brasil.
O 11 de setembro foi um atentado terrorista, provocado por pessoas que não sabem respeitar e não sabem a hora de parar.
A podridão dessas datas ainda cheira. Brasileiros e Portugueses alimentam uma richa velada. Americanos e mulçumanos alimentam o ódio sem causa, principalmente depois do assassinato de Bin Laden.
Os dois eventos causaram morte, ódio e dor, que perdura até hoje.
A América foi reconstruída, os brasileiros - e o mundo - aceitaram a nossa independência, mas as vidas que se foram nunca mais voltarão.
Já que não podemos mudar o passado, deveríamos tentar mudar o futuro.
Thaís Diniz